sábado, abril 20, 2024

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Paraná registra mais de 70 casos de ataques de cães a trabalhadores e leituristas

O Grupo de Operações com Cães (GOC) da Guarda Municipal iniciou um trabalho em parceria com a Copel para orientar os profissionais que fazem a leitura de relógios de luz nas residências. A ideia é evitar acidentes e traumas do funcionário ao se deparar com cães ferozes durante a atividade.

De acordo com a Copel, desde janeiro foram registrados 20 casos de acidente de trabalho entre os leituristas por mordida de cão. No ano passado, foram outros 29 casos. Relatos de tentativa de ataques pelos animais são diários, em todo o Estado.

A categoria não é a única a sofrer com os ataques de cães no trabalho. Segundo os Correios, por meio de sua assessoria de imprensa, neste ano já foram registrados 48 casos no Estado, sendo 16 em Curitiba. No ano passado foram 57 ocorrências, 19 na Capital. Leituristas da Sanepar também sofrem. Foram cinco casos só em foz do Iguaçu até julho deste ano.

“O cachorro, assim como o ser humano, demonstra intenções com expressões corporais: levanta a cauda e muda o posicionamento da orelha quando está na iminência de atacar”, explica o guarda Carlos Junior, do Grupo de Operações com Cães, que ontem acompanharam leituristas da Copel nas ruas.

A partir da observação em campo, os profissionais do GOC ministrarão uma palestra na Copel, na quinta-feira, baseada em conhecimentos práticos da experiência com adestramento de cães.

A Guarda Municipal salienta que o dono tem responsabilidade pelo animal. “Pode haver responsabilização administrativa e criminal do dono por uma conduta inapropriada do cão”, reforça Carlos Junior. Em caso de risco verificado, a leitura da luz não é feita e o cliente é informado da necessidade de manter o animal preso na data marcada previamente para a realização do serviço.

Bem Paraná

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