sexta-feira, abril 26, 2024

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“Fui conhecer e acabei ficando”, diz comandante de projeto para crianças próximo a Curitiba

Km 31 da Estrada do Cerne, Bateias, distrito de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. Este é o endereço de um projeto que existe há quase 30 anos e que, todos os sábados, faz a vida de crianças de seis a 12 anos mais feliz. O nome da instituição é Recriança e surgiu para justamente suprir as necessidades da região em que foi instalada, que não só é carente como também está afastada, na área rural.

Presidente da instituição há 28 anos, a aposentada Regina Ferreira descobriu o Recriança por acaso e fez do projeto a sua história. “Fui conhecer e acabei ficando”, brincou ela, com o amor que transparece nos olhos. Ela fez da ação social seu maior objetivo de vida. “Estas crianças acabam sendo, para sempre, meus filhos do coração. O projeto é meu objetivo de vida e sou grata a Deus por permitir manter, pois não sei o que seria da minha vida se não estivesse aqui”.

Quando surgiu, o Recriança veio para suprir a necessidade da região, que é carente de órgãos que atendam famílias e crianças menos favorecidas. “Começamos visitando as casas e agregando as crianças, as famílias e sentimos a necessidade de construir um espaço que permitisse que oferecêssemos alguma coisa para diminuir essa situação. Foi aí que vimos nessa chácara, que era do meu marido, o melhor lugar”, contou Regina.

No espaço, todos os sábados, os voluntários oferecem aulas de informática e de sociabilização. “As nossas ações são sempre aos sábados, porque carecemos de ajuda, que vem somente de voluntários, então não temos condições de fazer todos os dias. Mas o nosso serviço é mais para convivência e fortalecimento de vínculos, então funciona muito bem como está sendo feito também”.

A cada dia, são oferecidas oficinas diferentes, mas duas delas são fixas: a de informática e a de lixo reciclável. “Todas as crianças passam pelas quatro oficinas que são oferecidas, em esquema de revezamento entre as turmas. Como não somos escola, não podemos dar aula, então trabalhamos de forma lúdica”.

TribunaPr

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