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Fomento Paraná reduz taxa de juros para investimentos

Pablo Granemann trabalhava como assessor de conselheiro; ele se tornou réu por participação em organização criminosa e repasse de propina ao ex-governador Beto Richa (PSDB).

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), conselheiro Nestor Baptista, exonerou nesta quarta-feira (3) o servidor Pablo Granemann, réu em processo da Operação Quadro Negro, que apura desvios de mais de R$ 20 milhões em obras de escolas públicas.

Granemann ocupava cargo de assessor de conselheiro. Conforme a transparência do TCE-PR, ele recebia mensalmente R$ 16.041,54, sem considerar descontos.

A assessoria da corte de contas informou que ele foi exonerado por ter se tornado réu na Quadro Negro. Granemann se tornou réu por participação em organização criminosa e repasse de propina ao ex-governador Beto Richa (PSDB).

A defesa de Pablo afirmou que ainda não teve acesso à informação e que ele alega inocência nos fatos descritos pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Em depoimento prestado na segunda-feira (1º), o delator e ex-diretor da Secretaria de Educação, Maurício Fanini disse que em março de 2013entregou R$ 500 mil em dinheiro vivo a Granemann e que o destinatário dos valores era Luiz Abi Antoun, primo do ex-governador.

Richa está preso desde 19 de março, após um desdobramento da operação. Granemann chegou a ser preso temporariamente em 29 de março, mas a Justiça autorizou uso de tornozeleira eletrônica.

O MP-PR aponta Richa como chefe da organização criminosa e principal beneficiário das propinas. A defesa dele diz repelir as alegações, “pois não são verdadeiras e isso se comprovará nos autos”.

Pablo Granemann, servidor do Tribunal de Contas, é réu na Operação Quadro Negro — Foto: RPC/Reprodução

Pablo Granemann, servidor do Tribunal de Contas, é réu na Operação Quadro Negro — Foto: RPC/Reprodução

G1

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