sábado, abril 27, 2024

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Quem era homem que morreu após telhado de armazém em obras desabar em Paranaguá

Muito trabalhador. Esta é a forma como a família de José Morato, de 61 anos, descreve a vítima que morreu após um telhado de um armazém desabar durante obras em Paranaguá, no litoral do Paraná, na segunda-feira (8).

Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), outras sete pessoas ficaram feridas. A polícia investiga as causas do acidente. Leia a seguir.

De acordo com a família, José nasceu e morou a vida toda em Paranaguá. O corpo dele foi velado na cidade nesta terça-feira (9).

José casado por quase 40 anos e deixou cinco filhos e uma neta. A família contou à RPC que ele começou a trabalhar desde jovem e atuava na área da construção civil há anos.

Vítimas

Segundo o Samu, sete pessoas ficaram feridas com o desabamento do telhado, todas são do sexo masculino. Duas delas tiveram ferimentos graves e outras três ferimentos moderados.

Mais duas pessoas tiveram ferimentos leves e receberam atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), conforme o Samu.

De acordo com a equipe que atendeu a ocorrência, as vítimas com ferimentos graves trabalhavam em cima do telhado que desabou.

Seis ambulâncias, quatro de Paranaguá e duas de Morretes, foram enviadas para socorrer as vítimas. O Corpo de Bombeiros também foi acionado.

Investigação

De acordo com o delegado Ivan da Silva, a polícia deve solicitar imagens de câmeras de segurança e ouvir várias testemunhas que estavam no local do acidente.

“A parte pericial será muito importante. Vamos precisar ouvir muitas testemunhas para entender o que de fato aconteceu”.

Por meio de nota, a Prefeitura de Paranaguá informou que não houve pedido de autorização ou licença para a obra de reforma interna que estava em andamento no local.

“A equipe de Urbanismo já notificou a empresa solicitando documentação necessária como contrato de prestação de serviço, anotações de responsabilidade técnica e outros documentos pertinentes, alvará de funcionamento e alvará sanitário, assim como autorizações ambientais e certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros. E ainda apresentou um auto de embargo”, disse a nota.

A secretaria disse também que deve verificar se a edificação está adequada aos projetos aprovados junto ao município.

G1PR

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