Muito trabalhador. Esta é a forma como a família de José Morato, de 61 anos, descreve a vítima que morreu após um telhado de um armazém desabar durante obras em Paranaguá, no litoral do Paraná, na segunda-feira (8).
Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), outras sete pessoas ficaram feridas. A polícia investiga as causas do acidente. Leia a seguir.
De acordo com a família, José nasceu e morou a vida toda em Paranaguá. O corpo dele foi velado na cidade nesta terça-feira (9).
José casado por quase 40 anos e deixou cinco filhos e uma neta. A família contou à RPC que ele começou a trabalhar desde jovem e atuava na área da construção civil há anos.
Vítimas
Segundo o Samu, sete pessoas ficaram feridas com o desabamento do telhado, todas são do sexo masculino. Duas delas tiveram ferimentos graves e outras três ferimentos moderados.
Mais duas pessoas tiveram ferimentos leves e receberam atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), conforme o Samu.
De acordo com a equipe que atendeu a ocorrência, as vítimas com ferimentos graves trabalhavam em cima do telhado que desabou.
Seis ambulâncias, quatro de Paranaguá e duas de Morretes, foram enviadas para socorrer as vítimas. O Corpo de Bombeiros também foi acionado.
Investigação
De acordo com o delegado Ivan da Silva, a polícia deve solicitar imagens de câmeras de segurança e ouvir várias testemunhas que estavam no local do acidente.
“A parte pericial será muito importante. Vamos precisar ouvir muitas testemunhas para entender o que de fato aconteceu”.
Por meio de nota, a Prefeitura de Paranaguá informou que não houve pedido de autorização ou licença para a obra de reforma interna que estava em andamento no local.
“A equipe de Urbanismo já notificou a empresa solicitando documentação necessária como contrato de prestação de serviço, anotações de responsabilidade técnica e outros documentos pertinentes, alvará de funcionamento e alvará sanitário, assim como autorizações ambientais e certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros. E ainda apresentou um auto de embargo”, disse a nota.
A secretaria disse também que deve verificar se a edificação está adequada aos projetos aprovados junto ao município.
G1PR