Crime aconteceu, em Curitiba, em dezembro de 2018; prisão foi efetuada na terça-feira (16) na casa da família.
Um homem foi preso em Curitiba suspeito de ter matado, em dezembro do ano passado, a filha de 18 anos, de acordo com a Polícia Civil. A jovem foi morta com um plástico filme enrolado na cabeça. Além disso, uma meia foi colocada na boca da vítima, sendo fixada por uma fita de tecido.
O suspeito foi preso na noite de terça-feira (16) na casa onde mora, no bairro Tatuquara, onde a garota foi assassinada. O delegado Victor Bruno da Silva Menezes falou sobre o caso nesta quarta-feira (17).
A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas o delegado afirmou que havia conflitos familiares, sem detalhá-los.
“Existiam conflitos familiares fortes no seio da família e, no presente momento, essa é a hipótese investigatória mais forte que a gente tem”, disse o delegado.
Segundo o delegado, o homem pode ser indiciado por homicídio qualificado cuja pena, se houver condenação, varia de 12 a 30 anos de prisão.
Suicídio descartado
O delegado explicou que a possibilidade de suicídio foi descartada.
“Foram várias voltas do plástico, várias camadas de filme plástico que foram utilizadas para fazer a máscara mortuária da vítima. Pelas condições pessoais da vítima e pelas características de maleabilidade e aderência seria impossível que ela conseguisse fazer todas as voltas até conseguir fazer o capacete e, assim, conseguir executar a própria morte”, afirmou.
Homem foi preso suspeito de ter matado a filha — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Suspeita nega o crime
O homem de 45 anos nega que tenha matado a filha. A jovem se chamava Jaqueline Carvalho dos Santos Gonçalves.
No dia do crime, 13 de dezembro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas a garota já estava morta quando os socorristas chegaram à residência da família.
O suspeito prestou depoimento à Polícia Civil na época do crime e em fevereiro.
Conforme a polícia, nas duas vezes eles disse que acordou de madrugada, por volta das 3h, para orar e que passou pelo quarto da filha que estava dormindo. Porém, a perícia apontou que este foi horário da morte de Jaqueline.
A mãe da jovem também foi ouvida noite de terça-feira e, de acordo com a Polícia Civil, negou qualquer envolvimento no crime ou saber quem tenha matado Jaqueline.
G1PR