quinta-feira, abril 25, 2024

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Homem é preso suspeito de matar filha ao enrolar filme plástico na cabeça dela

Crime aconteceu, em Curitiba, em dezembro de 2018; prisão foi efetuada na terça-feira (16) na casa da família.

Um homem foi preso em Curitiba suspeito de ter matado, em dezembro do ano passado, a filha de 18 anos, de acordo com a Polícia Civil. A jovem foi morta com um plástico filme enrolado na cabeça. Além disso, uma meia foi colocada na boca da vítima, sendo fixada por uma fita de tecido.

O suspeito foi preso na noite de terça-feira (16) na casa onde mora, no bairro Tatuquara, onde a garota foi assassinada. O delegado Victor Bruno da Silva Menezes falou sobre o caso nesta quarta-feira (17).

A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas o delegado afirmou que havia conflitos familiares, sem detalhá-los.

“Existiam conflitos familiares fortes no seio da família e, no presente momento, essa é a hipótese investigatória mais forte que a gente tem”, disse o delegado.

Segundo o delegado, o homem pode ser indiciado por homicídio qualificado cuja pena, se houver condenação, varia de 12 a 30 anos de prisão.

Suicídio descartado

O delegado explicou que a possibilidade de suicídio foi descartada.

“Foram várias voltas do plástico, várias camadas de filme plástico que foram utilizadas para fazer a máscara mortuária da vítima. Pelas condições pessoais da vítima e pelas características de maleabilidade e aderência seria impossível que ela conseguisse fazer todas as voltas até conseguir fazer o capacete e, assim, conseguir executar a própria morte”, afirmou.

Homem foi preso suspeito de ter matado a filha — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Homem foi preso suspeito de ter matado a filha — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Suspeita nega o crime

O homem de 45 anos nega que tenha matado a filha. A jovem se chamava Jaqueline Carvalho dos Santos Gonçalves.

No dia do crime, 13 de dezembro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas a garota já estava morta quando os socorristas chegaram à residência da família.

O suspeito prestou depoimento à Polícia Civil na época do crime e em fevereiro.

Conforme a polícia, nas duas vezes eles disse que acordou de madrugada, por volta das 3h, para orar e que passou pelo quarto da filha que estava dormindo. Porém, a perícia apontou que este foi horário da morte de Jaqueline.

A mãe da jovem também foi ouvida noite de terça-feira e, de acordo com a Polícia Civil, negou qualquer envolvimento no crime ou saber quem tenha matado Jaqueline.

G1PR

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