Mariana Bueno de Paula Tamani, de 10 anos, teve um artigo científico publicado recentemente! A menina, moradora de Limeira (SP), fez um experimento analisando moedas falsas do Brasil Colonial e foi prestigiada pelo seu feito!
As informações foram divulgadas pelo G1.
O artigo intitulado Uma Conversa Além do Cofrinho foi publicado na revista Ciência Hoje das Crianças e possui 3 páginas. A pesquisa é coordenada por universidades cariocas e revisada por estudiosos de diversas áreas.
Brasileira de 10 anos tem artigo científico publicado e comemoraMariana foi orientada pelo professor de física e pesquisador de pós-doutorado na Unicamp, Yuri Meyer. O pesquisador explicou que ele e a família da menina pesquisaram se ela é a mais jovem a publicar um artigo científico.
Ao não identificarem nenhum outro cientista mais novo, eles pretendem entrar em contato com o Guinness Book.”Meu trabalho como orientador é justamente ensinar os passos da metodologia científica para ela. E foi isso que ela seguiu para que nós tivéssemos um resultado científico a respeito da temática dela”, disse, orgulhoso.
A jovem cientista estudou uma moeda verdadeira de 640 réis da época do Brasil colonial. Hoje em dia, o preço dela varia entre 800 a 5.000 reais entre os colecionadores. Porém, essa moeda é falsificada e é esta a missão de Mariana: diferenciar as verdadeiras das falsas.
A primeira etapa da análise envolve microscópio, que possibilita observar as características da corrosão do objeto. Depois, as moedas são levadas para a água para verificar a densidade.
“As duas moedas têm densidades muito próximas, por isso que ambas afundaram [nos recipientes com água]. Mas quando você olha na balança de precisão, você percebe que a verdadeira tem mais metal, então é mais densa.
Eu usei o método de Arquimedes e fiz também anotações sobre as diferenças de cada uma”, disse a menina.Mariana valorizou a importância da ciência: “A ciência é muito importante para todas as pessoas e ajuda em muitas coisas importantíssimas. Por exemplo, se não fossem os cientistas a gente não saberia sobre a Covid-19”.
G1