Polícia investiga suspeita de envenenamento de cachorros em bairro de Foz do Iguaçu

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Segundo os moradores do bairro Três Lagoas, desde sexta-feira (17), quatro cães morreram. Conforme a polícia, os donos relataram que os animais passaram mal antes de morrer.

A Polícia Civil está investigando a morte de cachorros que foram encontrados mortos no bairro Três Lagoas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A suspeita é de que os animais tenham sido envenenados.

De sexta-feira (17) até esta terça-feira (21), quatro cachorros foram encontrados mortos, segundo os moradores do bairro. Semanas antes, outros cães também morreram.

Antônio Alves, dono de três cachorros que morreram – entre eles uma cadela que estava prenha – disse que todos os animais tiveram os mesmos sintomas antes de morrer.

“Tremia demais e estava muito sufocada, tanto o cachorro como a cadela. Não aguentou nem uma hora. Estufar a barriga e ficar babando, tem que ser veneno”, disse.
A moradora Ivone Souza da Costa encontrou o cachorro dela vomitando sangue. Disse ainda que o cão dela e da vizinha morreram no mesmo dia.

Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), os corpos dos quatro animais foram recolhidos e passarão por exames.

“Toda ligação que o CCZ recebe, solicitando que os corpos de animais sejam removidos, nós vamos atender, independentemente de qual é a causa da morte. Nessa situação específica, o CCZ foi até o local para remover os corpos e tomou nota da situação de um possível envenenamento”, disse o chefe do CCZ, Carlos Santi.

De acordo com o CCZ, se houver determinação judicial o centro encaminhará os corpos dos animais para a perícia.

Segundo a polícia, os donos dos cães que morreram registraram um boletim de ocorrência.

Conforme os moradores, outros animais foram encontrados mortos em janeiro. Por isso, a Polícia Civil ainda levantará o número de cães que morreram no bairro no último mês.

Segundo o dono do animal, a cachorra dele estava prenha quando morreu — Foto: Antonio Alves/Arquivo pessoal

Segundo o dono do animal, a cachorra dele estava prenha quando morreu — Foto: Antonio Alves/Arquivo pessoal

G1PR

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