Depois de quase um mês de folga forçada, falta pouco para o Paraná Clube voltar aos gramados. No próximo sábado (27), o Tricolor encara o Vila Nova, em Goiás, sob pressão, já que depois de um início ruim na temporada, com uma fraca participação no Campeonato Paranaense e uma eliminação precoce na Copa do Brasil, precisa ‘mostrar serviço‘. O único compromisso que resta ao time para salvar o ano é a Série B do Campeonato Brasileiro.
Desde que o Paraná se despediu das competições de início do ano, a diretoria tratou de fazer o que era possível para tentar realizar mudanças que coubessem no limitado orçamento paranista, que sofreu reduções drásticas este ano depois do rebaixamento. A primeira alteração no time aconteceu no comando. Saiu Dado Cavalcanti, entrou Matheus Costa como técnico. Além de tentar mexer no grupo a partir do treinador, a cúpula já garantiu dois reforços para a competição, os atacantes Marlyson e Ramon. A tendência é que cheguem pelo menos mais três nomes para a disputa.
A responsabilidade do Tricolor na competição é grande. O time estava em 2018 na Série A e volta à Segundona depois de ter amargado uma década na divisão de acesso. Ainda que não chegue à disputa como grande favorito ao acesso, nem nos piores pesadelos o torcedor paranista espera precisar conviver por mais dez anos com a Série B. A equipe precisa provar que não jogou fora a preparação para o ano de 2019, já que o elenco trazido no início do ano deverá, em sua maioria, permanecer no grupo.
Durante a preparação para a Segundona, o Paraná disputou dois jogos-treino. Na primeira atividade, perdeu para o Operário por 1×0 e na segunda empatou em 0x0 com o Joinville. A responsabilidade de Matheus Costa será extrair o melhor do que se tem em mãos para que, ainda que não brigue para subir, o Tricolor possa não fazer feio no Brasileirão.
TrTribuna