Dengue: levantamento por índice de Aedes Aegypti demonstra que Paranaguá está com médio risco

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A preocupação com a dengue em Paranaguá é uma constante. O tempo abafado e de muita chuva auxilia na proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti. Durante todo o ano, os agentes de endemias realizam visitas domiciliares e em empresas levando a conscientização e verificando possíveis criadouros para o inseto. Palestras e acompanhamentos em locais com casos suspeitos também são realizados.

Nesse grupo de ações, uma ferramenta importante para detecção de índices do mosquito é o Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa). “Um sistema sorteia os quarteirões dos bairros para realização da amostragem. No LIRAa é realizada coleta de larvas em casas ou terrenos baldios que são posteriormente analisadas no laboratório”, explica a A responsável pela Vigilância em Saúde, Eleniz do Rocio Mendes.

O Sistema utilizado, conta o número de imóveis e terrenos baldios trabalhados, de larvas e de criadouros. O resultado pode ser de baixo, médio ou alto risco, a porcentagem de criadouros e quais criadouros mais encontrados. O agente de endemias faz de imediato, o tratamento e a eliminação dos criadouros encontrados.

Conforme o último levantamento realizado por meio do LIRAa, de 13 a 17 de janeiro, Paranaguá encontra-se no médio risco o que reforça a importância de exterminar possíveis criadouros para o mosquito. “Estamos realizando constantemente ações com a população para conscientizar as pessoas sobre a importância de manter seus terrenos e residências limpos, sem acúmulo de água. Nesta fase, as ações estão ocorrendo na Ilha dos Valadares. É importante lembrar que não adianta apenas eliminar o mosquito, precisamos impedi-lo de nascer”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro.

Os criadouros mais encontrados estão no lixo, recipientes plásticos, garrafas, entulhos de construção, baldes, caixa d’água, vasos e pneus. “Infelizmente todos os bairros com infestação de mosquito e alto o número de criadouros. Por isso reforçamos à comunidade que colaborem evitando recipientes que podem acumular água parada. Estamos trabalhando nas localidades mais críticas. Iniciamos pela Ilha dos Valadares. Também estamos fazendo as notificações com remoção de criadouros e utilizando bomba Costal, nos locais com casos suspeitos da doença”, salienta Eleniz do Rocio Mendes.

CASOS
Conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), desde julho de 2019 foram confirmados 6 casos de dengue em Paranaguá, um considerado grave.

Assessoria

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