sábado, abril 20, 2024

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O que tem por trás do “Salve a Ilha do Mel”?

O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) questionou os interesses dos ambientalistas, que têm apresentado objeções ao projeto da Faixa de Infraestrutura de Pontal do Paraná. As declarações foram dadas no dia 10 de novembro, em Madrid, na Espanha, em entrevista à agência EFE.

Segundo Ratinho Junior “O que existe que nós temos que tomar cuidado é um jogo comercial. Quem opera um porto não quer que o outro saia e, às vezes, as questões ambientais são colocadas por lobby. É muito dinheiro envolvido. Você acha que Santa Catarina tem interesse que saia mais um porto de container, do lado deles, com o melhor calado da América do Sul? Não estou acusando, estou refletindo. Será que o Porto de Paranaguá, que tem um investidor chinês, quer que saia um porto a 3 km? Então, às vezes, usam a questão ambiental como álibi. A região de Pontal tem um dos menores IDHs do estado e tem vocação para porto. É o melhor calado natural da América do Sul, são 20 metros de calado. Isso recebe os grandes navios. Claro que tudo será feito com muita responsabilidade ambiental, que é uma praxe do nosso governo”.

A região de Pontal do Paraná tem um índice de pobreza muito alto, onde o desemprego chega a beira de 20%, um índice muito alto, estando desempregados aproximadamente 5 mil pessoas.

A instituição ambientalista Observatório de Justiça e Conservação (OJC) que tem sido a única oposição à construção da Faixa, também responsável pela campanha Salve a Ilha do Mel.

Tem como diretor-executivo Giem Guimarães que prega um novo projeto que comtemplaria apenas a faixa de beira mar, sem acesso a área portuária de Pontal do Paraná e esquecendo também a maioria da população pontalense, pois na faixa da praia e dedicada somente a turistas e veranistas..

Para essa ong a nova faixa de infraestrutura será feita para atender o Porto Pontal, no entanto todos que moram na região sabem que isso não é verdade, pois diariamente a atual rodovia fica congestionada com o movimento de veículos, principalmente nos horários de pico. Nos feriados e na temporada fica quase impossível de se locomover por ela, somente com muita paciência e tempo para ter coragem para fazer uso dela, como aconteceu neste dois feriados, o de 12 de outubro e o de 15 de novembro. Com certeza esses senhores não conhecem a realidade municipal.

A população em mais de 80% deseja tanto a estrada, o porto e as empresas que com ela virão, pois dessa forma poderão alimentar suas famílias.

Finalmente percebeu-se e falou-se sobre o que move essa ong que tenta ferrenhamente acabar com a implantação do Porto. A luta dela não é contra a faixa de infraestrutura e sim contra o Porto de Pontal, que abrirá concorrência aos portos privados de Santa Catarina e de Paranaguá.

Será que é o que realmente move essa ONG são os interesses ambientais ou na verdade são os interesses financeiros, financiados por aqueles que não querem abrir concorrência.

Pontal do Paraná precisa e quer a estrada e o porto.

Tribuna Litoral

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