Participaram nesta segunda-feira (18), das provas do 19º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, cerca de 750 estudantes indígenas de diferentes etnias (caingangues, guaranis, xetás, fulni-ôs e terenas). Eles concorrerão a 52 vagas, sendo seis em cada uma das sete universidades estaduais (UEL, UEM, UEPG, Unicentro, Unioeste, UENP e Unespar) e dez na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Nesta edição, a aplicação das provas ocorreram, pela primeira vez, de maneira regionalizada nas cidades de Manoel Ribas, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Londrina e Curitiba. O número de participantes aumentou em mais de 1000% desde que foi criado o vestibular, em 2002.
No primeiro dia de vestibular (domingo), os candidatos participaram da prova oral, que envolveu aspectos da vida, da cultura e do território indígena. Já na segunda-feira (18), os alunos respondem a prova objetiva com o objetivo de avaliar a proficiência em língua portuguesa.
O Governo do Estado financia o vestibular e investe na permanência dos estudantes por meio de um auxílio mensal. O Paraná é o único Estado brasileiro que possui o vestibular indígena como política estadual. As universidades estaduais possuem 215 estudantes indígenas matriculados em cursos de graduação e pós-graduação.
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