sexta-feira, abril 19, 2024

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Após uma semana, corpo de montanhista que morreu no Panamá chega ao Brasil

Sandro saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 8 horas desta terça-feira (5)

Após mais de uma semana da morte do montanhista curitibano Sando Rogério Godoy, de 45 anos, o corpo chegou ao Brasil, na madrugada desta terça-feira (5). Ele foi vítima de uma picada de cobra no Panamá, no último domingo (27), e a família teve várias burocracias para transferir e liberar o corpo para ser sepultado em Curitiba. Sandro saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 8 horas desta terça-feira.

A previsão para a chegada do corpo em Curitiba é às 17 horas e o velório às 22 horas, Igreja Vila Rosinha, no bairro Fazendinha. “Eu e meu tio vamos até a funerária para reconhecer o corpo e ver as condições de velório com o caixão aberto. Não sabemos como foi a vinda do Panamá para cá, então tudo vai depender de como ele estiver”, explicou a sobrinha de Sandro, Andrieli Godoy.

“Foi uma semana muito sofrida para nós, mas continuamos unidos, com amigos nos apoiando. Nossa batalha ainda não se encerrou, pois não conseguimos ainda fazer um velório digno para ele”, completou.

A sobrinha contou à Banda B que o corpo foi liberado de São Paulo só pela manhã, pois nenhum funcionário da Receita Federal estava no local, de madrugada, para assinar os papeis.

“A  funerária já estava em contato com o aeroporto para saber sobre a liberação e prosseguir com os andamento das coisas. Soubemos que seria até 3 horas no máximo, mas não foi isso que aconteceu. O corpo chegou às 00h15, então a funerária ficou correndo atrás de liberação e na Receita Federal não tinha ninguém de plantão, pois era madrugada e estava todo mundo dormindo. A pessoa que assinava como produtos importados chegaria apenas ás 8 horas”, explicou Godoy.

A sobrinha ainda conta que era para o tio vindo para o Brasil na última sexta-feira (1). “Na sexta-feira, que seria o embarque, uma empresa não autorizou que ele viesse ao Brasil. Então começou uma luta para conseguir uma autorização. Tentamos contato no final de semana e não conseguimos. Nossas mensagens não foram respondidas”, esclareceu.

O caso

O montanhista foi encontrado morto pela namorada Queila Souza, que o encontrou desacordado. Sandro foi picado ao tentar socorrer a namorada, que sofreu uma queda durante o percurso. Em entrevista à Banda B por telefone, ainda no Panamá, Queila disse que não lembra como caiu, mas se recorda muito bem do momento em que viu que o namorado estava morto.

E, como se não bastasse o drama da perda, a família sofreu com a dificuldade e os custos para trazer o corpo para o Brasil. Ao todo, eram necessários R$ 32 mil para o transporte, o que criou grande mobilização nas redes sociais. A família do montanhista conseguiu arrecadar o dinheiro para trazer o corpo dele para o Brasil na última quinta-feira (31).

A sobrinha de Sandro relatou a emoção da família ao ver que o tio tinha tantos amigos. “Conseguimos chegar ao objetivo por causa das amizades, pois as pessoas que nos procurava eram amigas dele. Teve outras pessoas que contribuíram e abençoaram nossa vida, mas os laços de amizade dele eram grandes. Ele era um cara fantástico”, disse.

Banda B

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