sexta-feira, abril 19, 2024

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Laudo aponta presença de álcool e cocaína no corpo de adolescente que foi morta em Maringá

Jeniffer Tavares, que tinha 16 anos, foi estuprada e morta no início de maio no norte do Paraná. Para o advogado da família da garota, exame reforça a tese de que acusado forneceu a droga com a intenção de estuprá-la.

O laudo toxicológico realizado no corpo de Jeniffer Tavares, que foi estuprada e morta em Maringá, no norte do Paraná, em maio, deu positivo para a presença de álcool e cocaína no corpo da adolescente. O mesmo exame feito em Carlos Aberto Dias da Silva, acusado pelo crime, apontou que ele não consumiu nenhuma substância ilícita ou álcool.

A adolescente Jeniffer Tavares, que tinha 16 anos, foi vista pela última vez pela família no dia 4 de maio. Três dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma estrada da cidade. O principal investigado pelo crime está preso desde 10 de maio. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Carlos Alberto e o irmão dele pelo crime no dia 18 de junho. A Justiça aceitou a denúncia uma semana depois.

Após a divulgação dos laudos toxicológicos, a defesa do acusado pelo crime disse que o cliente é usuário de drogas e, no dia que a adolescente morreu, ele consumiu droga.

O advogado Rafael Benassa negou que Carlos Alberto tenha matado e estuprado a garota. Declarou que vai pedir uma contraprova, porque, segundo o advogado, o exame foi feito mais de cinco dias depois do dia que a jovem foi morta. Segundo ele, por isso, deu negativo.

Após o resultado desses exames, o advogado da família da adolescente declarou que o laudo reforça a linha de acusação de que Carlos Alberto forneceu a droga para a adolescente com a intenção de estuprá-la. Ainda segundo o advogado, o laudo mostra que a garota estava mais vulnerável quando foi morta.

G1

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