sexta-feira, abril 19, 2024

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Apenas 4 em cada 10 brasileiros são capazes de arcar com despesa inesperada

Tucano foi detido pela terceira vez nesta terça-feira (19), agora em operação que investiga desvio de dinheiro que devia ser usado na construção de escolas. Defesa afirma que prisão não tem fundamento.

ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) voltou a ser preso, em Curitiba. A nova prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (19) e faz parte de uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que investiga desvio de recursos que deveriam ser usados na construção de escolas. Parte desse dinheiro, segundo as investigações, foi parar em campanhas eleitorais do tucano.

A defesa de Beto Richa afirma que a prisão “não traz qualquer fundamento” e que é referente a “fatos antigos sobre os quais todos os esclarecimentos necessários já foram feitos”. (Leia abaixo o posicionamento da defesa na íntegra).

A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado. A suspeita contra o tucano é de corrupção, entre outros crimes, e ele foi preso no apartamento onde mora.

O MP-PR aponta o ex-governador Beto Richa como “chefe da organização criminosa e principal beneficiado com o esquema de recebimento de propinas” pagas pelas empresas responsáveis pela execução das obras nas escolas estaduais.

Esta é a terceira vez que o tucano é detido. Ele também já havia sido preso em uma outra investigação do MP paranaense e em um desdobramento da Operação Lava Jato, mas em ambas acabou solto por ordem da Justiça. Agora, a prisão foi determinada pelo juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba.

Beto Richa foi encaminhado para a sede do Gaeco às 9h39 desta terça-feira (19). — Foto: Reprodução / RPC

Uma das justificativas apresentadas pela Justiça para decretar a prisão de Beto Richa é que o ex-governador, segundo o Ministério Público, atuou para “obstruir as investigações em face da organização criminosa que supostamente integrava”.

Segundo o coordenador do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, a obstrução das investigações aconteceu entre 2015 e 2017.

Segundo MP, Beto Richa determinou que o ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini “excluísse de todo e qualquer dispositivo eletrônico que possuísse os registros de fotos, vídeos e comunicações entre ambos” em março de 2015.

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