quarta-feira, abril 30, 2025

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Crise na Saúde em Matinhos: Falta de Ambulâncias do SAMU e dívidas pendentes, comprometem a cidade

O município de Matinhos enfrenta uma grave crise na área da saúde, marcada pela ausência de ambulância do SAMU e uma dívida milionária com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (CISLIPA). Desde setembro do ano passado, uma das viaturas do SAMU está fora de operação, e a responsabilidade de reparo ou substituição recai sobre a administração municipal.

Nossa equipe tentou contato com a Prefeitura de Matinhos em 16 de janeiro deste ano para obter esclarecimentos sobre a situação da saúde no município. Até o momento, nenhuma resposta foi fornecida, apesar da promessa de uma nota oficial. A dívida de quase R$ 2 milhões, herdada da gestão anterior, permanece sem solução, e o atual prefeito, Eduardo Dalmora, enfrenta o desafio de regularizar a situação.

A falta de ambulância já resultou em consequências trágicas. Segundo relatos, uma pessoa faleceu recentemente por não conseguir atendimento móvel de urgência, evidenciando a gravidade do problema.

Enquanto isso, outros municípios do litoral, como Guaratuba, também enfrentam dificuldades. Guaratuba é o único município que não contribui com o rateio federal, arcando apenas com os custos municipais para a manutenção da Alfa 01 e da central de regulação.

Em meio à crise, a Prefeitura de Curitiba, sob a liderança do prefeito Eduardo Pimentel, enviou três ambulâncias da frota reserva para Matinhos e duas para Guaratuba. Além disso, foram fornecidos medicamentos e insumos para ajudar a mitigar os impactos da crise sanitária e do surto de gastroenterite que afetava a região na alta temporada, dando um alívio já que, muitos veranista são da capital.

Apesar dos esforços de apoio, a situação em Matinhos continua crítica, e a população aguarda respostas e ações concretas das autoridades locais. A poucos dias tivemos a informação de que os profissionais da Saúde, estão com os salários atrasados e estão sendo pagos com datas fora do contrato.

Até o fechamento desta matéria, nem a Prefeitura e muito menos a CISLIPA se manifestaram com uma Nota Oficial que já foi pedida a mais de três meses, isso demonstra o compromisso dos órgãos competentes com a população num contexto geral.

QAP LITORAL NOTÍCIAS Informação com credibilidade.

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