Covid-19: Morte de auxiliar de enfermagem de 35 anos gera intensa comoção em Curitiba

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Auxiliar de enfermagem deixa duas filhas pequenas (Foto: Facebook)

A morte de Mônica é a quinta de um profissional de saúde na ativa na região de Curitiba

A morte da auxiliar de enfermagem Mônica Lunardon, de 35 anos, gera intensa comoção nas redes sociais. A profissional da saúde que já trabalhou no Hospital Nossa Senhora das Graças* e estava internada no Hospital Vita Batel, onde acabou não resistindo na tarde desta sexta-feira (10). Ela tinha duas filhas pequenas. (*Inicialmente foi informado que ela atuava no Nossa Senhora das Graças, entretanto ela não estava mais atuando na casa hospitalar)

Em postagens nas redes sociais, centenas de amigos e familiares fizeram homenagens a Mônica e alertaram sobre a crueldade do coronavírus. “Minha amiga não acredito que você nos deixou, não acredito que nunca mais vou te ver, rir, compartilhar histórias e nem te ouvir cantar ?; A dor que eu sinto é gigantesca e inexplicável”, disse uma amiga.

Outra parente de Mônica falou sobre a gravidade do coronavírus.” Por favor, vocês que acham que a COVID é uma gripinha se conscientizem. Perdi minha cunhada pra essa maldida doenca… Meu deus… Que desespero! Não há palavra que acalme a dor de ver alguém que amamos partir.. A vida é um sopro… Aproveite cada segundo… Cunhada que você descanse em paz. Nós te amamos muito! Quero ter essa lembrança de ti, cuidadosa, amorosa, realmente uma leoa nunca fugiu da luta… ?????”, desabafou.

Quinta Morte

A morte de Mônica é a quinta de um profissional de saúde na ativa na região de Curitiba. A primeira a morrer, no fim de abril, foi a técnica de enfermagem Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos, de 39 anos, que trabalhava no Hospital Marcelino Champagnat. O segundo óbito, na segunda metade de junho, foi do médico Caio Martins Guedes, de 33, que era residente de ortopedia no Hospital Angelina Caron e também plantonista em Bocaiúva do Sul. A terceira morte aconteceu na sexta-feira da semana passada no Hospital Vita Batel, onde o técnico em efermagem Jair Dionizio dos Santos, de 52 anos, não resistiu à doença. A quarta morte foi a de Adelmo Azevedo da Cruz, de 52 anos, na última segunda-feira. Ele trabalhava no Hospital Angelina Caron, onde acabou também morrendo.

BandaB

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