Mortes de macacos por febre amarela aumentam para 53 no Paraná, diz secretaria

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A vacina contra a febre amarela, que é a forma mais eficaz de se proteger, está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) — Foto: Crédito: Wesner Ferreira/Parque Nacional do Iguaçu

Foram cinco mortes confirmadas em uma semana, conforme o boletim divulgado nesta quarta-feira (12); não há casos confirmados em humanos no estado.

O número de mortes de macacos por febre amarela no Paraná cresceu para 53, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta quarta-feira (12). Em uma semana, houve aumento de cinco confirmações de mortes.

As ocorrências são desde julho do ano passado. Nesse período, segundo o boletim, não há casos confirmados da doença em humanos, mas há 19 suspeitas em investigação. Outras 60 foram descartadas.

Porém, conforme a Sesa, as mortes de macacos indicam que o vírus está em circulação nos locais onde ocorreram.

“É importante ressaltarmos sempre que o macaco não transmite febre amarela; da mesma forma que o homem, ele é infectado pela picada do mosquito contaminado”, explicou o secretário da Saúde, Beto Preto.

Nesta semana, as mortes confirmadas ocorreram em São João do Triunfo, no sul do estado, que passou de um para cinco casos. A outra confirmação foi em Castro, nos Campos Gerais, que chegou a 12 mortes de macacos por febre amarela.

Mortes de macacos por cidade:

  • Castro: 12
  • Ponta Grossa: 8
  • São João do Triunfo e Lapa: 5
  • Ipiranga, Piraí do Sul, Teixeira Soares, Antônio Olinto, Sapopema e Cândido Abreu: 2
  • Araucária, Balsa Nova, Mandirituba, Piên, Quatro Barras, Rio Negro, Palmeira, Imbituva, Mallet, São Mateus do Sul e Prudentópolis: 1

Vacinação

A vacina contra a febre amarela, que é a forma mais eficaz de se proteger, está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

O público-alvo para vacinação da febre amarela é dos nove meses até 59 anos. Desde 2018, todos os municípios do estado passaram a ser área com recomendação vacinal contra a febre amarela.

Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde recomendou o reforço vacinal para as crianças aos quatro anos de idade.

G1PR

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