Vítimas saiam de uma formatura em Curitiba quando foram atingidas pelo carro conduzido por Eduardo Vitor Garzue, em 2013. Defesa afirma que vai recorrer da decisão.
O motorista acusado por causar um acidente em que três pessoas morreram em Curitiba, em 2013, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 9 anos e 8 meses de prisão na noite desta terça-feira (6).
As vítimas saiam de uma formatura quando foram atingidas pelo carro conduzido por Eduardo Vitor Garzuze.
Gabrielle Empinotti, a mãe dela, Lorena Camargo, e o sobrinho Igor Empinotti, de 9 anos, morreram no acidente. O noivo de Gabrielle, Jackson Adriano Ferreira, ficou ferido.
A família saia da festa de formatura de Anelize Empinotti, irmã de Gabrielle e mãe de Igor. Anelize estava em outro carro, que não se envolveu no acidente.
Eduardo foi condenado por triplo homicídio, lesão corporal grave e fuga à responsabilidade.
A Justiça determinou que o motorista cumpra a pena inicialmente em regime fechado. Ele saiu do Tribunal do Júri já preso.
A defesa de Eduardo Vitor Garzuze disse que vai entrar com um habeas corpus para reverter a prisão imediata do condenado e com um recurso de apelação para anular o julgamento ou reduzir a pena.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), Eduardo Vitor Garzuze conduzia o carro em alta velocidade pela Avenida Silva Jardim quando bateu no carro da família, no cruzamento com a Rua Alferes Poli.
Segundo o MP-PR, momentos antes de bater no carro das vítimas, Eduardo tinha se envolvido em um outro acidente, também por dirigir em alta velocidade, no cruzamento com a Rua Cândido Xavier.
Um laudo mostra que o carro conduzido por Gabrielle Empinotti atravessou o sinal vermelho quando foi atingido pelo veículo de Eduardo, que trafegava a 97 km/h, segundo o laudo.
De acordo com o MP-PR, Eduardo estava alcoolizado quando causou o acidente. Um exame de sangue que comprovava o consumo de álcool foi retirado do processo porque o exame foi feito enquanto o motorista estava inconsciente no hospital.
A defesa de Eduardo sustentava que ele não estava sob efeito de álcool, alegando que o motorista não pode beber porque é diabético.
G1PR