sábado, abril 20, 2024

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Motorista é condenado a 9 anos e 8 meses de prisão por batida em que três pessoas da mesma família morreram

Vítimas saiam de uma formatura em Curitiba quando foram atingidas pelo carro conduzido por Eduardo Vitor Garzue, em 2013. Defesa afirma que vai recorrer da decisão.

O motorista acusado por causar um acidente em que três pessoas morreram em Curitiba, em 2013, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 9 anos e 8 meses de prisão na noite desta terça-feira (6).

As vítimas saiam de uma formatura quando foram atingidas pelo carro conduzido por Eduardo Vitor Garzuze.

Gabrielle Empinotti, a mãe dela, Lorena Camargo, e o sobrinho Igor Empinotti, de 9 anos, morreram no acidente. O noivo de Gabrielle, Jackson Adriano Ferreira, ficou ferido.

A família saia da festa de formatura de Anelize Empinotti, irmã de Gabrielle e mãe de Igor. Anelize estava em outro carro, que não se envolveu no acidente.

Eduardo foi condenado por triplo homicídio, lesão corporal grave e fuga à responsabilidade.

A Justiça determinou que o motorista cumpra a pena inicialmente em regime fechado. Ele saiu do Tribunal do Júri já preso.

A defesa de Eduardo Vitor Garzuze disse que vai entrar com um habeas corpus para reverter a prisão imediata do condenado e com um recurso de apelação para anular o julgamento ou reduzir a pena.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), Eduardo Vitor Garzuze conduzia o carro em alta velocidade pela Avenida Silva Jardim quando bateu no carro da família, no cruzamento com a Rua Alferes Poli.

Segundo o MP-PR, momentos antes de bater no carro das vítimas, Eduardo tinha se envolvido em um outro acidente, também por dirigir em alta velocidade, no cruzamento com a Rua Cândido Xavier.

Um laudo mostra que o carro conduzido por Gabrielle Empinotti atravessou o sinal vermelho quando foi atingido pelo veículo de Eduardo, que trafegava a 97 km/h, segundo o laudo.

De acordo com o MP-PR, Eduardo estava alcoolizado quando causou o acidente. Um exame de sangue que comprovava o consumo de álcool foi retirado do processo porque o exame foi feito enquanto o motorista estava inconsciente no hospital.

A defesa de Eduardo sustentava que ele não estava sob efeito de álcool, alegando que o motorista não pode beber porque é diabético.

G1PR

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