O governo João Doria (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (14) que houve grande aderência de metroviários paulistas do setor operacional à greve e que os trabalhadores devem ser punidos.
A tendência é que a situação do metrô seja normalizada durante a tarde. Em outras áreas, como na Educação, a gestão considerou que a greve teve poucos efeitos.
“Tivemos uma baixíssima presença dos operadores [dos trens do metrô]”, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. “Estimativa é que conseguimos atender no metrô apenas 16% dos cidadãos. Mais de 84% dos cidadãos não puderam utilizar o sistema.”
De acordo com o secretário, a baixa aderência em áreas não operacionais a adesão possibilitou que o metrô funcionasse parcialmente -esses funcionários deslocados para operar os trens.
Doria citou desrespeito à decisão judicial que garantia 80% do serviço no horário de pico. Os grevistas devem ser punidos com penas que vão de advertência à demissão.
O governador afirmou considerar o protesto ideológico, mas que não ameaça o futuro das reformas. “Não entendo que representa nenhum risco para a reforna da Previdência. É uma manifestação mais ideológico, mais partidária, sindicatos vinculados à CUT e ao PT. Não tiro a legitimidade das posições que contestam as reformas.
Na área da educação, a adesão de professores foi menor, afirmou a gestão Doria. “Apenas 74 escolas tiveram paralisação, 3.172 professores ausentes, muitos não por conta da paralisação. As escolas parcialmente atingira foram 101”, disse o secretário da Educação, Rossieli Soares.
O secretário da Segurança, general João Camilo Campos, afirmou 14 pessoas foram detidas por depredação ao patrimônio público.
BemParaná