Brasileiro é finalista de prêmio global da ONU com projeto de energia solar em favelas do Rio

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O brasileiro Eduardo Avila, de 25 anos, desenvolve o projeto “Revolusolar” em parceria com duas favelas do Rio de Janeiro (RJ) para criar um novo modelo energético acessível, sustentável e baseado nas comunidades. Foto: Reprodução

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou nesta segunda-feira (20) os cinco finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra na América Latina e Caribe.

O brasileiro Eduardo Avila, de 25 anos, está no páreo com o Revolusolar. O projeto, desenvolvido em parceria com duas favelas do Rio de Janeiro (RJ), cria um novo modelo energético acessível, sustentável e baseado nas comunidades.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou nesta segunda-feira (20) os cinco finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra na América Latina e Caribe.

O brasileiro Eduardo Avila, de 25 anos, está no páreo com o Revolusolar. O projeto, desenvolvido em parceria com duas favelas do Rio de Janeiro (RJ), cria um novo modelo energético acessível, sustentável e baseado nas comunidades.

A solução inclui instalações solares, treinamento profissional para residentes locais como eletricistas e instaladores solares e oficinas para crianças sobre sustentabilidade.

Em 2020, o projeto está implementando sua primeira cooperativa solar. O modelo de financiamento inclui patrocinadores institucionais e um componente de aluguel: os beneficiários de energia solar pagam uma taxa mensal (parte da economia com a conta de luz).

A competição global visa identificar, apoiar e estimular jovens empreendedores com idade entre 18 e 30 anos com ideias inovadoras para proteger ou restaurar o meio ambiente.

Os cinco finalistas regionais foram selecionados entre mais de 845 inscritos por suas iniciativas visionárias e concretas para enfrentar as crises ambientais mais desafiadoras do mundo.

A mexicana Alejandra Contreras Casso López, por meio da iniciativa “Conectados por la Naturaleza”, capacita crianças e jovens estudantes a assumirem seu papel transformador para cuidarem do planeta com estilos de vida sustentáveis.

O biotecnólogo Jeronimo Batista Bucher, da Argentina, criou, por meio da iniciativa “Sorui”, máquinas que produzem e distribuem automaticamente copos biodegradáveis feitos de algas marinhas, em substituição aos copos plásticos descartáveis.

O projeto “Yawa”, do peruano Max Hidalgo Quinto, consiste em uma tecnologia portátil, multifuncional e sustentável que absorve até 300 litros de água por dia da umidade atmosférica e da neblina.

Por fim, Alejandra Isabel Rivera Santos, de El Salvador, utiliza a coesão comunitária e visões compartilhadas em seu projeto “Let’s Do It” para promover o manejo sustentável dos recursos naturais, garantindo a prosperidade dos habitantes locais e a preservação de ecossistemas.

“Apesar dos desafios decorrentes da COVID-19, as soluções apresentadas pelos finalistas deste ano são incríveis. É claro que a pandemia não interrompeu a luta por um mundo melhor. Pelo contrário, ela nos fez lembrar o que está em jogo em nossa batalha pelo planeta e destacou a importância de reconstruirmos um mundo melhor para enfrentar a crise climática e preservar a saúde humana e do planeta”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.

“Jovens de todo o mundo estão chamando a atenção para as escolhas erradas que fizemos e para os impactos futuros da destruição ambiental. Estamos comprometidos em garantir à juventude uma voz, uma plataforma e uma oportunidade para triunfar em sua jornada, enquanto inspiramos milhões de outras pessoas a se juntarem a essa luta”, acrescentou.

Dos 35 finalistas em todo o mundo, apenas sete vencedores e vencedoras serão selecionados por um júri global, composto por Andersen, pela enviada do secretário-geral da ONU para a Juventude, Jayathma Wickramanayake, pela apoiadora do PNUMA para Economia Criativa, Roberta Annan, e pela CEO da UN Foundation, Elizabeth Cousens.

Cada vencedor ou vencedora receberá 10 mil dólares em capital semente, bem como suporte personalizado para desenvolverem seus projetos e acesso a contatos e mentores capacitados.

Conheça mais sobre cada um dos 35 finalistas e seus projetos no site dos Jovens Campeões da Terra.

Lá você encontrará biografias, resumos de cada ideia e vídeos curtos dos finalistas apresentando seus projetos. O júri global indicará os sete vencedores globais em dezembro. A cerimônia de premiação será realizada em conjunto com a dos Campeões da Terra.

Sobre o prêmio Jovens Campeões da Terra

O Jovens Campeões da Terra é um prêmio voltado para o futuro e projetado para dar vida às ambições de jovens ambientalistas.

Seu objetivo é impulsionar jovens com grandes ideias para proteger ou restaurar o meio ambiente, com uma visão para um futuro mais sustentável e com um histórico de instigar mudanças transformadoras.

ONU

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