Advogados pedem também que o então marido da vítima seja absolvido do crime de fraude processual e que responda em liberdade.
A defesa de Luís Felipe Manvailer, acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) de ter matado a advogada Tatiane Spitzner, entrou com um recurso na Justiça nesta terça-feira (19) pedindo que o réu não vá a júri popular.
A Justiça determinou no dia 17 de maio queLuis Felipe Manvailer vá ao Tribunal do Júripelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. O caso ocorreu em julho do ano passado, em Guarapuava, na região central do Paraná.
Os advogados do então marido da vítima pedem a impronúncia do crime de homicídio, que é quando a Justiça conclui que não há indícios para que o réu seja identificado como autor. A defesa pede também que Manvailer seja absolvido do crime fraude processual e que responda o processo em liberdade.
A defesa de Luís Felipe Manvailer sustenta que Tatiane Spizner se suicidou. O recurso afirma que o réu não teria força para jogar o corpo de Tatiane da sacada e que testemunhas ouviram gritos durante a queda.
Para o MP-PR, Manvailer matou a mulher por esganadura. Na sequência, de acordo com a denúncia, ele jogou o corpo dela pela sacada do prédio onde morava, recolheu o corpo e o levou de volta para o apartamento.
A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta na madrugada do dia 22 de julho de 2018 no apartamento em que o casal morava em Guarapuava.
Na madrugada da morte da advogada, a Polícia Militar (PM) recebeu um chamado de que uma mulher teria saltado ou sido jogada de um prédio e caído na calçada. Ao chegar no local, testemunhas relataram que um homem teria carregado o corpo para dentro do prédio. Rastros de sangue foram encontrado na calçada.
Na sequência, a PM encontrou o corpo da advogada dentro do apartamento. A equipe chegou a solicitar por socorro. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local constaram que Tatiane já estava morta, conforme o Boletim de Ocorrências (B.O.).
Segundo o MP-PR, o marido matou a mulher por esganadura. Na sequência, ele jogou o corpo dela pela sacada do prédio onde morava, recolheu o corpo e o levou de volta para o apartamento, conforme a denúncia.
O réu foi preso horas depois ao se envolver em um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná.
G1PR