quinta-feira, abril 25, 2024

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Nível do Rio Iguaçu sobe, e moradores de União da Vitória usam botes para sair de casa

Segundo a Defesa Civil, o que chama atenção é que, mesmo depois de uma semana sem chuva, o rio continuou subindo; nesta terça-feira (11), o nível estava em 6,064 metros.

O nível do Rio Iguaçu estava com 6,064 metros por volta das 11h desta terça-feira (11), em União da Vitória, na região sul do Paraná. As ruas continuam alagadas e, para sair de casa, muitos moradores estão usando botes.

De acordo com a Defesa Civil, o que chama atenção é que mesmo depois de uma semana sem chuva, o rio continuou subindo.

A expectativa é de que se não chover nos próximos dias na cabeceira do rio na região de Curitiba, em uma semana o nível volte ao normal.

Conforme a defesa, 15 famílias que vivem em áreas de risco tiveram que deixar os locais onde moram. Elas foram para a casa de parentes, amigos ou alugaram uma residência em outro lugar da cidade.

Ainda segundo a defesa, ninguém precisou ir para abrigos da prefeitura.

Conforme a defesa, 15 famílias que vivem em áreas de risco tiveram que deixar os locais onde moram — Foto: William Batista

Conforme a defesa, 15 famílias que vivem em áreas de risco tiveram que deixar os locais onde moram — Foto: William Batista

Problema antigo

Os moradores já convivem com situações de enchentes há alguns anos, desde 1930.

De acordo com o geógrafo e especialista em enchentes Paulo Meira Rocha, a cidade já teve 47 enchentes. O motivo para isso, segundo ele, é pela cidade ser banhada pelo Rio Iguaçu.

Moradores de União da Vitória utilizam botes para sair de casa após nível do Rio Iguaçu ultrapassar 6 metros — Foto: William Batista

Moradores de União da Vitória utilizam botes para sair de casa após nível do Rio Iguaçu ultrapassar 6 metros — Foto: William Batista

No domingo (9), o nível do Rio Iguaçu estava com 6,041 metros por volta das 18h.

Segundo a Defesa Civil, 84 famílias que moram em áreas de risco foram cadastradas na semana passada e dez já haviam deixado os locais onde moram por causa do risco de serem alagadas.

Nessa condição, o rio já tinha alagado parte do parque ambiental da cidade e ruas próximas.

A defesa confirmou que a partir dos seis metros existia a possibilidade de alagar casas.

Conforme a defesa, 15 famílias que vivem em áreas de risco tiveram que deixar os locais onde moram — Foto: Reprodução/RPC

Conforme a defesa, 15 famílias que vivem em áreas de risco tiveram que deixar os locais onde moram — Foto: Reprodução/RPC

G1


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