Novo exame analisa o DNA do feto a partir de amostras do sangue materno
É menino ou menina? Toda mãe quando descobre que está grávida fica louca para saber o sexo do bebê e começar os preparativos do quarto e roupinhas. Infelizmente essa curiosidade tem que esperar até pelo menos a 12ª semana de gravidez.
No entanto, um novo teste pode determinar o sexo do bebê com apenas 8 semanas de gravidez – pelo menos um mês antes da ultra-sonografia. O exame de sexagem fetal é simples, analisa o DNA do feto, que está presente em pequena quantidade no sangue materno.
Sexagem fetal: valor
O exame de sexagem fetal é encontrado a partir do preço de R$ 200 reais em laboratórios populares.
Como o exame de sexagem fetal funciona?
De acordo com Fernando Lopes Alberto, médico da área de biologia molecular, o teste baseia-se em uma pesquisa no sangue materno, de sequências do cromossomo Y, o qual só está presente no sexo masculino. Em gestações únicas, a presença de material do cromossomo Y significa que o feto é masculino, enquanto sua ausência indica que se trata, provavelmente, de uma menina, afirma.
Já nas gestações de gêmeos não-idênticos, a ausência de sequências de Y indica que ambos os fetos são, provavelmente, do sexo feminino. Entretanto, se a investigação demonstrar presença de material do cromossomo Y, pode-se afirmar que, pelo menos um dos fetos é do sexo masculino.
A determinação do sexo fetal pode ser realizada a partir da oitava semana gestacional, quando o índice de acerto alcança 99%. O teste realizado detecta dois marcadores do cromossomo Y. Um deles, o DYS14, está presente em múltiplas cópias, oferecendo maior sensibilidade ao exame. Já o outro, o gene SRY, apresenta-se em cópia única e, assim, confere à análise maior especificidade , explica o especialista.
Exame de sexagem fetal funciona para todo mundo?
Uma vez que se baseia na detecção de sequências de cromossomo Y, o teste de sexagem fetal não é indicado para gestantes que porventura já tenham recebido transfusão sanguínea ou transplante de células sanguíneas de doador do sexo masculino. Além disso, o exame não deve ser utilizado para o diagnóstico de gravidez, nem para finalidades relacionadas com aconselhamento genético ou com qualquer outro diagnóstico em Medicina Fetal.
As gestações anteriores não interferem no resultado da análise, uma vez que o DNA fetal circulante é rapidamente depurado da circulação materna após o parto.