quinta-feira, abril 25, 2024

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Advogado admite que policial militar colocou arma embaixo do corpo de motociclista morto no Paraná

Caso ocorreu no dia 21 de abril, em São José dos Pinhais, na Região de Curitiba.

O advogado do policial Wanderson Teixeira Rigotti, que foi denunciado por homicídio e fraude processual pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por matar o motociclista Leandro Pires, em São José dos Pinhais, na Região de Curitiba, Jeffrey Chiquini, confirmou que o cliente colocou o armamento embaixo do corpo da vítima.

“Ele reposicionou o armamento e colocou o armamento embaixo de Leandro. Mas aquele armamento pertencia a Leandro”, declarou o advogado.

De acordo com o MP-PR, o motociclista não estava armado. Segundo o promotor João Milton Salles, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), PMs colocaram uma arma na cena do crime após Leandro ser morto. A família de Leandro também nega que ele estivesse armado.

O policial Wanderson está preso desde junho deste ano. O outro policial que estava com ele no momento da abordagem está afastado das funções.

“Esses testemunhos não têm qualquer credibilidade. Se Leandro não estivesse armado naquele momento da abordagem do soldado Teixeira, ele não teria fugido”, disse o advogado Chiquini.

O crime ocorreu no dia 21 de abril, na BR-277. No dia, a primeira informação dada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre a ocorrência foi que o motociclista estava armado e entrou em confronto com os policiais militares.

G1

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